Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 20
Filtrar
1.
Femina ; 51(9): 550-556, 20230930. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1532480

RESUMO

Objetivo: Discutir o papel das trombofilias na perda gestacional de repetição, com foco em prevalência/associação dessas patologias com perdas de repetição e seu tratamento, por meio de resultados de ensaios clínicos, revisões sistemáticas e metanálises. Métodos: Trata-se de uma revisão não sistemática de artigos publi- cados nas bases eletrônicas PubMed, Cochrane e SciELO nos últimos cinco anos, utilizando os seguintes descritores: "recurrent pregnancy loss", "recurrent abortion", "habitual abortion", "thrombophilia", "antiphospholipid syndrome" e "treatment". Resultados: A maioria dos estudos relatou forte associação entre os anticorpos antifosfolípides específicos e a síndrome do anticorpo antifosfolípide com perda gestacional de repetição. Mulheres portadoras da mutação do fator V de Leiden, mutação do gene da protrombina e deficiência de proteína S apresentaram alto risco de perda gestacional de repetição em uma grande revisão sistemática. Estudos recentes demonstraram taxas de prevalência das trombofilias hereditárias e da síndrome do anticorpo antifosfolípide, em mulheres com perda gestacional de repetição, semelhantes às da população em geral. Os estudos atuais endossam o uso da heparina associada à aspirina em mulheres com síndrome do anticorpo antifosfolípide, com aumento da taxa de nascidos vivos, mas sem diferença em re- lação às complicações obstétricas. Conclusão: Apesar de novos estudos demons- trarem que a prevalência das trombofilias hereditárias e adquiridas em mulheres com perda gestacional de repetição é semelhante à da população em geral, reco- menda-se a pesquisa rotineira de síndrome do anticorpo antifosfolípide nessas pacientes. O uso de aspirina em baixas doses associada à heparina é a intervenção farmacológica de primeira linha para a prevenção de perda gestacional de repeti- ção em pacientes com síndrome do anticorpo antifosfolípide.


Objective: To discuss the role of thrombophilias in recurrent pregnancy loss, focu- sing on the prevalence/association of these pathologies with recurrent abortion and treatment, through results of clinical trials, systematic reviews and meta-analyses. Methods: This is a non-systematic review of articles published in electronic databa- ses PubMed, Cochrane, SciELO in the last five years, using the following descriptors: "recurrent pregnancy loss", "recurrent abortion", "habitual abortion", "thrombophilia", "antiphospholipid syndrome", and "treatment". Results: Most studies have reported a strong association between specific antiphospholipid antibodies and antiphospho- lipid antibody syndrome with recurrent pregnancy loss. Women carrying the factor V Leiden mutation, prothrombin gene mutation, and protein S deficiency were shown to be at high risk of recurrent pregnancy loss in a large systematic review. Recent studies have shown prevalence rates of hereditary thrombophilias and antiphospholipid antibody syndrome, in women with re- current pregnancy loss, similar to those of the general po- pulation. Current studies endorse the use of heparin plus aspirin in women with antiphospholipid antibody syndrome, with an increase in live birth rate, but with no difference in obstetric complications. Conclusion: Although new studies demonstrate that the prevalence of hereditary and acquired thrombophilias in women with recurrent pregnancy loss is si- milar to that of the general population, routine investigation of antiphospholipid antibody syndrome in these patients is recommended. The use of low-dose aspirin plus heparin is the first-line pharmacological intervention for the prevention of recurrent pregnancy loss in patients with antiphospholipid antibody syndrome.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Trombofilia/diagnóstico , Aborto , Fator V , Protrombina/genética , Heparina/farmacologia , Aspirina/farmacologia , Deficiência de Proteína S/complicações
2.
Vive (El Alto) ; 6(16): 240-250, abr. 2023.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1442263

RESUMO

El Síndrome antifosfolipídico (SAF) se describió por primera vez en el año de 1982 por el científico Graham R. V Hughes. En el año 2003 Hughes y Khamasht lograron identificar una variable poco común de SAF denominada seronegativa, la cual se manifiesta con el cuadro trombolítico característico de esta enfermedad sin embargo existe ausencia de positividad en las pruebas serológicas, debido a que es una patología de difícil identificación y diagnóstico requiere de especial atención puesto que puede conllevar a múltiples complicaciones al no ser tratada de manera oportuna. Objetivo. Describir el diagnóstico y tratamiento del Síndrome Antifosfolipídico Seronegativo. Metodología. Se realizó una revisión sistemática donde se incluyeron estudios originales, metaanálisis y experimentales con fecha de publicación de los últimos 5 años en idioma inglés y español. Se utilizaron bases de datos virtuales como Pubmed, Scielo y Google Scholar. Conclusión. El Síndrome antifosfolipídico seronegativo una patología de difícil reconocimiento debido a la negatividad que refleja en las pruebas serológicas, para el diagnóstico inicialmente se debe tomar en cuenta las manifestaciones clínicas del paciente para obtener una sospecha, posterior a ello, es importante la realización de pruebas serológicas en donde primero se realice la detección de anticuerpos que forman parte de los criterios de SAF.


Antiphospholipid syndrome (APS) was first described in 1982 by the scientist Graham R. V Hughes. In 2003 Hughes and Khamasht managed to identify an uncommon variable of FAS called seronegative, which manifests with the characteristic thrombolytic picture of this disease however there is absence of positivity in serological tests, because it is a pathology of difficult identification and diagnosis requires special attention since it can lead to multiple complications if not treated in a timely manner. Objective. To describe the diagnosis and treatment of Seronegative Antiphospholipid Syndrome. Methodology. A systematic review was carried out including original studies, meta-analysis and experimental studies published in the last 5 years in English and Spanish. Virtual databases such as Pubmed, Scielo and Google Scholar were used. Conclusion. Seronegative antiphospholipid syndrome is a pathology that is difficult to recognize due to the negativity reflected in serological tests. For diagnosis, the clinical manifestations of the patient should be taken into account initially to obtain a suspicion, after which it is important to carry out serological tests in which the detection of antibodies that are part of the criteria for FAS should be performed first.


A síndrome antifosfolipídica (SAF) foi descrita pela primeira vez em 1982 pelo cientista Graham R. V Hughes. Em 2003, Hughes e Khamasht conseguiram identificar uma variável rara da SAF denominada soronegativa, que se manifesta com o quadro trombolítico característico dessa doença, porém há ausência de positividade nos testes sorológicos, pois se trata de uma patologia de difícil identificação e o diagnóstico requer atenção especial, uma vez que pode levar a múltiplas complicações se não for tratada em tempo hábil. Objetivo. Descrever o diagnóstico e o tratamento da Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide Soronegativo. Metodologia. Foi realizada uma revisão sistemática incluindo estudos originais, meta-análises e estudos experimentais publicados nos últimos 5 anos em inglês e espanhol. Foram utilizados bancos de dados virtuais como Pubmed, Scielo e Google Scholar. Conclusão. A síndrome antifosfolípide soronegativa é uma patologia de difícil reconhecimento devido à negatividade refletida nos testes sorológicos. Para o diagnóstico, inicialmente devem ser levadas em conta as manifestações clínicas do paciente para obter uma suspeita e, em seguida, é importante realizar testes sorológicos nos quais se realiza primeiro a detecção de anticorpos que fazem parte dos critérios da SAF.


Assuntos
Revisão Sistemática
3.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 21(1): 130-133, maio 05,2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1370806

RESUMO

Introdução: a síndrome antifosfolípide (SAF) é caracterizada por eventos trombóticos e perdas gestacionais de repetição sendo considerada a trombofilia adquirida mais comum. Objetivo: realizar uma revisão narrativa da passagem transplacentária de anticorpos em pacientes com SAF. Metodologia: revisão narrativa da literatura. Resultados: quando não está associada a alguma doença do tecido conectivo é dita primária e quando em associação com lúpus eritematosos sistêmico é dita secundária. A morbidade gestacional é frequente e torna-se de importância avaliar a passagem desses anticorpos transplacentariamente, desde que existem modelos animais da síndrome com transferência passiva desses anticorpos. A passagem transplacentária de anticorpos específicos já foi determinada em estudos, os quais demonstraram baixos níveis destes anticorpos no soro materno, porém uma eficiente passagem transplacentária para o neonato. Conclusão: existem poucos estudos sobre essa passagem materno-infantil em pacientes com SAF, que são aqui revisados.


Introduction: a antiphospholipid syndrome (APS) is characterized by thrombotic events and recurrent pregnancy losses and is considered the most common acquired thrombophilia. Objective: to carry out a narrative review of the transplacental passage and antibodies in patients with APS. Methodology: narrative literature review Results: when it is not associated with any connective tissue disease, it is said to be primary and when in association with systemic lupus erythematosus it is said to be secondary. Gestational morbidity is frequent and it is important to evaluate the passage of these antibodies transplacentally, since there are animal models of the syndrome with passive transfer of these antibodies. The transplacental passage of specific antibodies has already been determined in studies, which demonstrated low levels of these antibodies in the maternal serum, but an efficient transplacental passage for the newborn. Conclusion: there are few studies on this maternal-infant passage in patients with APS, which are reviewed here.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Complicações na Gravidez , Síndrome Antifosfolipídica , Anticorpos Antifosfolipídeos , Troca Materno-Fetal , Aleitamento Materno
4.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 19(3): 514-517, dez 5, 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1358034

RESUMO

Introdução: a Síndrome Antifosfolípide é caracterizada por eventos trombóticos e perdas gestacionais de repetição e é considerada a trombofilia adquirida mais comum. Quando não está associada a alguma doença do tecido conectivo é dita primária e seu tratamento é baseado em anticoagulação por longo período com warfarin. Isso requer controle rigoroso do tempo de protrombina realizada pela monitoração dos valores de INR para que se evite em um extremo o risco de sangramento e em outro o risco de trombose. Objetivo: realizar uma revisão daa literatura sobre polimorfismos genéticos da citocromo P450 na síndrome antifosfolipide. Metodologia: revisão narrativa da literatura. Resultados: embora investigações tenham identificado a influência de vários genes na resposta ao warfarin, a maioria das evidências sugere um papel mais importante para o polimorfismo de dois genes: o gene do citocromo P450(CYP)2C9 (CYP2C9) e o gene do complexo redutase epóxido vitamina K 1 (VKORC1). De fato, o warfarin é administrado como uma mistura racêmica de S ­ e R-warfarin e estes enantiômeros são extensivamente metabolizados no fígado por diferentes enzimas do citocromo P450(CYP), com a CYP2C9 servindo como a principal enzima no metabolismo da S-warfarin. Nesse sentido, a farmacogenética da terapia com warfarin é relevante para melhorar a segurança e a efetividade dessa terapia. Polimorfismos estruturais no gene CYP2C9 criam variantes alélicos que codificam enzimas com diferentes atividades catalíticas. As freqüências alélicas destes variantes diferem entre diferentes grupos étnicos, sem estudos no Brasil em pacientes com SAF. Conclusão: o conhecimento da presença de polimorfismos genéticos da citocromo P450 em usuários de warfarin é de fundamental importância. Desde que sangramentos ou alvos subterapeuticos podem advir da presença dessas alterações genéticas.


Introduction: antiphospholipid Syndrome is characterized by thrombotic events and repeated pregnancy losses and is considered the most common acquired thrombophilia. When it is not associated with any connective tissue disease, it is said to be primary and its treatment is based on long-term anticoagulation with warfarin. This requires strict control of the prothrombin time performed by monitoring the INR values to avoid the risk of bleeding at one extreme and the risk of thrombosis at the other. Objective: To perform a review of the literature on genetic polymorphisms of cytochrome P450 in antiphospholipid syndrome. Methods: narrative literature review Results: although investigations have identified the influence of several genes on the response to warfarin, most evidence suggests a more important role for the polymorphism of two genes: the cytochrome P450 (CYP) 2C9 (CYP2C9) gene and the reductase complex gene vitamin K 1 epoxide (VKORC1). In fact, warfarin is administered as a racemic mixture of S ­ and R-warfarin and these enantiomers are extensively metabolized in the liver by different enzymes of cytochrome P450 (CYP), with CYP2C9 serving as the main enzyme in the metabolism of S-warfarin . In this sense, the pharmacogenetics of warfarin therapy is relevant to improve the safety and effectiveness of this therapy. Structural polymorphisms in the CYP2C9 gene create allelic variants that encode enzymes with different catalytic activities. The allele frequencies of these variants differ between different ethnic groups, with no studies in Brazil in patients with APS. Conclusion: knowledge of the presence of genetic polymorphisms of cytochrome P450 in users of warfarin is of fundamental importance. Since bleeding or subtherapeutic targets may result from the presence of these genetic changes.


Assuntos
Humanos , Idoso , Polimorfismo Genético , Doenças Autoimunes , Varfarina , Síndrome Antifosfolipídica , Anticoagulantes , Revisão
5.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 28(3): ID31097, jul-set 2018.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-963652

RESUMO

AIMS: To review the historical reports on antiphospholipid antibodies (aPL) from the early years of the 20th century; to outline the cardinal features of the antiphospholipid syndrome (APS) from 1983 on, including clinical criteria, etiopathogenesis and current therapy. METHODS: Literature review using PubMed. Articles on the history of aPL and APS were selected. RESULTS: The original aPL were described in patients with syphilis yet in 1906 by Wassermann. A first definition of lupus anticoagulant was proposed in 1963,while the anticardiolipin antibody (aCL) test was depicted twenty years later. The APS, initially reported by Hughes in 1985as the "aCL syndrome", is one of the most prevalent acquired thrombophilia. Venous and arterial thrombosis, associated or not to pregnancy morbidity, comprise the main features. It is a novel disorder firstly associated to systemic lupus erythematosus. A primary form of APS was put forward in 1989, and many APS variants are currently known. Lifelong, full-dose anticoagulation is the mainstream for treatment of thrombotic APS. In obstetric APS, the combination of acetil-salicilic acid and enoxoparin has been a mostly effective therapy. CONCLUSIONS: The sequential characterization of aPL since Wassermann in 1906, and later of the APS in the 1980-thies, is a rather interesting example of how a new entity is sketched step by step. APS is an intriguing novel cause of autoimmune thrombophilia, with a complex pathogenesis and a plethora of clinical and laboratory abnormalities. Treatment is based on life-long anticoagulation.


OBJETIVOS: Revisar os relatos históricos sobre anticorpos antifosfolípides (aAF) dos primeiros anos do século XX; delinear as características cardinais da síndrome antifosfolípide (SAF) a partir de 1983, incluindo critérios clínicos, etiopatogênese e terapia atual. MÉTODOS: Revisão de literatura utilizando o PubMed. Foram selecionados artigos com foco na história dos aAF e da SAF. RESULTADOS: Os aAF foram originalmente descritos em pacientes com sífilis ainda em 1906 por Wassermann. Uma primeira definição do anticoagulante lúpico foi proposta em 1963, enquanto o anticorpo anticardiolipina (aCL) foi descrito 20 anos mais tarde. A SAF, inicialmente reportada por Hughes em 1985 como "síndrome do aCL" é uma das mais prevalentes trombofilias adquiridas. Tromboses arteriais e venosas, associadas ou não à morbidade gestacional, compreendem os achados principais. É uma nova entidade, tendo sido primeiramente associada ao lupus eritematoso sistêmico. Uma forma primária de SAF foi reconhecida em1989, e muitas variantes de SAF são modernamente conhecidas. A terapia-padrão para a SAF trombótica é a anticoagulação plena e ininterrupta. Na SAF obstétrica, a combinação de ácido acetil-salicílico com enoxaparina tem-se mostrado altamente efetiva. CONCLUSÕES: A caracterização sequencial dos aAF desde Wasserman em 1906, e mais tarde da SAF nos anos 1980, é um interessante exemplo de como uma nova entidade é concebida passo a passo. A SAF é uma nova e intrigante causa de trombofilia autoimune, com uma complexa patogênese e uma pletora de manifestações clínicas e laboratoriais. O tratamento é baseado em anticoagulação contínua.


Assuntos
Complicações na Gravidez , Trombose , Síndrome Antifosfolipídica
6.
Acta bioquím. clín. latinoam ; 50(2): 255-263, jun. 2016. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-837604

RESUMO

Los anticuerpos antifosfolípidos (aFL) en pacientes con historia de complicaciones clínicas trombóticas tanto en territorio venoso como arterial y/o con morbilidad obstétrica definen al síndrome antifosfolípido (SAF). Los aFL en el plasma de pacientes pueden ser detectados como actividad de inhibidor lúpico (IL) a través de la prolongación de pruebas de coagulación dependientes de fosfolípidos o a través de ensayos en fase sólida como los ELISAs para anticuerpos anticardiolipina (aCL) o anti-b2 glicoproteína I (ab2GPI). Para el diagnóstico de SAF se requiere que los aFL sean demostrados en al menos 2 oportunidades con un período no menor a 12 semanas entre ambas evaluaciones de laboratorio. Los aCL y/o ab2GPI de isotipo IgG y/o IgM deben estar presentes en títulos moderados o altos. En los últimos años se han publicado varias recomendaciones para la evaluación del IL y también de los aFL por métodos inmunológicos. En este artículo se mencionan las guías internacionales que existen al respecto para un diagnóstico correcto de los aFL en el laboratorio.


Antiphospholipid antibodies (aPL) in patients with a history of thrombotic clinical complications in both venous and arterial territory and/ or obstetric morbidity define the antiphospholipid syndrome (APS). aPL in patients’ plasma can be detected as lupus anticoagulant (LA) activity through the prolongation of phospholipid-dependent clotting tests or through solid-phase assays such as ELISAs for anti-cardiolipin antibodies (aCL) or anti-b2 glycoprotein I(ab2GPI).Diagnosis of APS requires that aPL are demonstrated in at least 2 opportunities with no less than 12 weeks between two laboratory evaluations. aCL and ab2GPIof IgG and/ or IgM isotypes must be present at moderate or high titers. In recent years,there have been several recommendations for the evaluation of LA and also aPL by immunological methods. This article describes the international guidelines available for a correct diagnosis of aPL in the laboratory.


Anticorpos antifosfolípides (aPL) em pacientes com história de complicações clínicas trombóticas em ambos os territórios venoso e arterial e/ou com morbidade obstétrica, definem a síndrome antifosfolípide (APS). Os aPL no plasma de pacientes pode ser detectado como atividade de inibidor lúpico (IL) por meio do prolongamento de testes de coagulação dependentes de fosfolipídeos, ou por meio de ensaios em fase sólida, tais como ensaios ELISA para anticorpos anticardiolipina (aCL) ou anti-b2 glicoproteína I (ab2GPI). Para o diagnóstico de APS requer que os aPL sejam demonstrados em pelo menos 2 oportunidades com um período de não menos de 12 semanas entre ambas as avaliações laboratoriais. aCL e/ou ab2GPI de isotipo IgG e/ou IgM têm de estar presentes em títulos moderados ou elevados. Nos últimos anos foram publicadas várias recomendações para a avaliação do IL e também dos aPL por métodos imunológicos. Este artigo menciona os guias internacionais que existem a esse respeito para um diagnóstico certo dos aPL no laboratório.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Coagulação Sanguínea , Síndrome Antifosfolipídica , Anticorpos Antifosfolipídeos , Fosfolipídeos , Trombose
7.
Rev. cienc. salud (Bogotá) ; 13(2): 293-299, mayo-ago. 2015. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS, COLNAL | ID: lil-767525

RESUMO

El síndrome de alertamiento es definido como ataques isquémicos transitorios esterotipados y recurrentes, los cuales se manifiestan con síntomas motores y/o sensitivos de un hemicuerpo. Las lesiones, generalmente, son de pequeño vaso de la cápsula interna. Entre un 40% y 60% de los casos terminan con infarto del territorio sintomático. El proceso fisiopatológico exacto aún se desconoce y, a pesar de algunos casos exitosos, no existe consenso sobre el manejo óptimo de este síndrome. Se presenta un caso de síndrome de alertamiento capsular de un en paciente con historia de síndrome antifosfolípidos, a la fecha no hay casos publicados que describan la correlación de estas dos condiciones clínicas.


The capsular warning syndrome is defined as recurrent and stereotyped transient ischemic attacks that manifest themselves with motor and/or sensory symptoms. Generally, injuries take place in the small vessel of the internal capsule. Between 40 and 60% of cases will have a stroke.The pathophysiological process is still unknown, and despite some success cases, there is no consensus for the optimal management of the condition.This case of the capsular warning syndrome is presented in a patient with a history of antiphospholipid syndrome. To date, there are no published cases describing the correlation between these two conditions.


A síndrome de advertência é definida como ataques isquêmicos transitórios estereotipados e recorrentes, os quais manifestam-se com sintomas motores e/ou sensitivos de um hemicorpo. As lesões são geralmente de pequeno vaso da capsula interna.Entre um 40% e 60% dos casos terminam com infarto do território sintomático. O processo fisiopatológico exato ainda desconhece-se e apesar de alguns casos de sucesso não existe consenso sobre o manejo óptimo desta síndrome.Apresenta-se um caso de síndrome de advertência capsular de um paciente com história de síndrome antifosfolípide; até esta data não há casos publicados que descrevam a correlação destas duas condições clínicas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Síndrome Antifosfolipídica , Ataque Isquêmico Transitório , Acidente Vascular Cerebral , Infarto
8.
Rev. bras. reumatol ; 55(2): 159-166, Mar-Apr/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-746140

RESUMO

Introdução: A discussão sobre a intensidade de varfarina em pacientes com síndrome antifosfolípide (SAF) permanece presente nos dias atuais. Objetivos: Avaliar qual intensidade de anticoagulação com varfarina está associada com maior redução de eventos tromboembólicos no tratamento de pacientes com SAF, assim como avaliar o risco de hemorragia nas diferentes modalidades de tratamento. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura a partir de busca nas bases de dados eletrônicos: PubMed, LILACS e SciELO, sendo utilizadas as palavras-chave: treatment, warfarin, antiphospholipid syndrome, antiphospholipid antibody syndrome e suas respectivas traduções para o português, em diferentes combinações. Também foi realizada uma meta-análise com auxílio do programa Review Manager 5.2 da Cochrane. Resultados: Apenas dois artigos preencheram os critérios para inclusão neste estudo. Em relação ao principal desfecho avaliado neste trabalho, os dois estudos apresentaram valores similares, demonstrando maior frequência de eventos trombóticos nos grupos de alta intensidade. A análise comparativa dos ensaio clínicos randomizados avaliados demonstrou um risco trombótico aumentado para aqueles pacientes que receberam intervenção com varfarina em alta intensidade. Outro achado da meta-análise foi a maior ocorrência de hemorragia menor também no grupo experimental, que recebeu varfarina mantendo Razão Normalizada Internacional (RNI) > 3. Conclusão: Nos indivíduos com SAF e predominância de eventos venosos, o uso de anticoagulação em moderada intensidade (MI) (RNI: 2-3) está mais indicado. Por outro lado, essa evidência ainda não pode ser estendida aos pacientes com eventos arteriais, pela limitada representação dessa amostra de sujeitos nos dois estudos clínicos incluídos nesta meta-análise. .


Introduction: Discussion about the intensity of warfarin in patients with antiphospholipid syndrome (APS) remains present in our days. Objectives: To evaluate which intensity of anticoagulation with warfarin is associated with a greater reduction of thromboembolic events in the treatment of patients with APS, as well as assess the risk of bleeding in the different treatment modalities. Methodology: A systematic review of the literature was carried out with search from electronic databases: PubMed, LILACS and SciELO, with the use of the key-words: treatment, warfarin, antiphospholipid syndrome, antiphospholipid antibody syndrome and their respective translations into Portuguese, in different combinations. In addition, a meta-analysis with the aid of Review Manager 5.2 software by Cochrane was performed. Results: Only two articles met the inclusion criteria for this study. Regarding the main outcome assessed in this study, the two studies showed similar values, indicating higher frequency of thrombotic events in high-intensity groups. The comparative analysis of the randomized clinical trial evaluated showed an increased thrombotic risk for those patients who received intervention with high-intensity warfarin. Another finding of the meta-analysis was the higher incidence of minor bleeding, also in the experimental group, that received warfarin keeping International Normalized Ratio (INR) > 3. Conclusion: In individuals with APS and prevalence of venous events, the use of moderate intensity (MI) anticoagulation (INR: 2-3) is the most suitable. However, this evidence cannot yet be extended to patients with arterial events, due to the limited representation of this sample of subjects in the two clinical trials included in this meta-analysis. .


Assuntos
Humanos , Anticoagulantes/administração & dosagem , Síndrome Antifosfolipídica/complicações , Trombose/tratamento farmacológico , Trombose/etiologia , Varfarina/administração & dosagem , Anticoagulantes/efeitos adversos , Hemorragia/induzido quimicamente , Hemorragia/epidemiologia , Medição de Risco , Varfarina/efeitos adversos
9.
Rev Bras Reumatol ; 55(2): 159-66, 2015.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-25440707

RESUMO

INTRODUCTION: Discussion about the intensity of warfarin in patients with antiphospholipid syndrome (APS) remains present in our days. OBJECTIVES: To evaluate which intensity of anticoagulation with warfarin is associated with a greater reduction of thromboembolic events in the treatment of patients with APS, as well as assess the risk of bleeding in the different treatment modalities. METHODOLOGY: A systematic review of the literature was carried out with search from electronic databases: PubMed, LILACS and SciELO, with the use of the key-words: treatment, warfarin, antiphospholipid syndrome, antiphospholipid antibody syndrome and their respective translations into Portuguese, in different combinations. In addition, a meta-analysis with the aid of Review Manager 5.2 software by Cochrane was performed. RESULTS: Only two articles met the inclusion criteria for this study. Regarding the main outcome assessed in this study, the two studies showed similar values, indicating higher frequency of thrombotic events in high-intensity groups. The comparative analysis of the randomized clinical trial evaluated showed an increased thrombotic risk for those patients who received intervention with high-intensity warfarin. Another finding of the meta-analysis was the higher incidence of minor bleeding, also in the experimental group, that received warfarin keeping International Normalized Ratio (INR) > 3. CONCLUSION: In individuals with APS and prevalence of venous events, the use of moderate intensity (MI) anticoagulation (INR: 2-3) is the most suitable. However, this evidence cannot yet be extended to patients with arterial events, due to the limited representation of this sample of subjects in the two clinical trials included in this meta-analysis.


Assuntos
Anticoagulantes/administração & dosagem , Síndrome Antifosfolipídica/complicações , Trombose/tratamento farmacológico , Trombose/etiologia , Varfarina/administração & dosagem , Anticoagulantes/efeitos adversos , Hemorragia/induzido quimicamente , Hemorragia/epidemiologia , Humanos , Medição de Risco , Varfarina/efeitos adversos
10.
Rev. bras. reumatol ; 53(5): 400-404, set.-out. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-696063

RESUMO

INTRODUÇÃO: A síndrome antifosfolípide (SAF) é uma condição autoimune que apresenta fenômenos trombóticos arteriais e venosos de repetição além de complicações obstétricas. Sua patogênese está associada à presença de anticorpos antifosfolípides e/ou anti-β2 glicoproteína I (β2GPI) que aparentemente modificam o efeito anticoagulante da β2GPI. A dimerização da β2GPI induzida por anticorpos parece estar relacionada à indução da agregação plaquetária contribuindo para o estado trombofílico na SAF. OBJETIVOS: O presente trabalho objetiva demonstrar a influencia dos anticorpos antifosfolípides em testes de agregação plaquetária com diferentes agonistas (ADP, colágeno e adrenalina). MÉTODOS: Foram analisados testes de agregação de plaquetas normais com diferentes agonistas (ADP, colágeno, adrenalina) na presença de soro contendo anticorpos antifosfolípides em diferentes concentrações. RESULTADOS: As análises obtidas mostraram uma inibição significativa (P < 0,05) nas curvas de agregação plaquetária induzidas por ADP e adrenalina quando comparadas ao controle. O paradoxo entre o estado protrombótico e a presença de autoanticorpos que in vitro apresentam atividade anticoagulante foi demonstrado na literatura, dificultando o entendimento patofisiológico da síndrome antifosfolípide. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos demonstraram que o soro rico em anticorpos anticardiolipina e anti-β2GPI, ambas da classe IgG, interferem em testes de curvas de agregação plaquetária.


INTRODUCTION: The antiphospholipid syndrome (APS) is an autoimmune condition characterized by recurrent arterial and venous thrombosis, besides obstetric complications. The pathogenesis is associated with the presence of antiphospholipid and/or anti-b2-glicoprotein I (anti-b2GPI) antibodies that appear to change the anticoagulant activity of b2GPI. Antibody-induced dimerization of b2GPI seems to be related to the induction of platelet aggregation, contributing to the development of thrombosis in APS. OBJECTIVES: The objective of the present study is to demonstrate the influence of antiphospholipid antibodies in platelet aggregation tests with different agonists (ADP, collagen, and adrenaline). METHODS: We analyzed platelet aggregation tests with different agonists (ADP, collagen, adrenalin) when normal platelets were exposed to serum with different concentrations of antiphospholipid antibodies. RESULTS: Results demonstrated a significant inhibition in adrenalin- and ADP-induced platelet aggregation curves (P < 0.05) in all antibody concentrations tested when compared to the control. The paradox between the prothrombotic state and the presence of autoantibodies that show anticoagulant activity in vitro was demonstrated in the literature, making it difficult to understand the pathophysiologic mechanism of the antiphospholipid syndrome. CONCLUSION: Results showed that anticardiolipin and anti-b2GPI antibodies-rich serum, both of which belonging to the IgG class, can interfere with platelet aggregation curves.


Assuntos
Feminino , Humanos , Adulto Jovem , Anticorpos Antifosfolipídeos/sangue , Síndrome Antifosfolipídica/sangue , Síndrome Antifosfolipídica/imunologia , Cardiolipinas/imunologia , Agregação Plaquetária/imunologia , /imunologia
11.
Rev. paul. pediatr ; 30(3): 443-449, set. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-653754

RESUMO

OBJETIVO: Relatar o caso de uma criança com diagnóstico de síndrome do anticorpo antifosfolípide associada à trombocitopenia grave e realizar uma revisão de literatura sobre o assunto. DESCRIÇÃO DO CASO: Criança de nove anos e oito meses de idade com trombocitopenia grave associada a anticorpo anticardiolipina positivo. Os dados foram coletados por meio de anamnese, exame físico e exames complementares da paciente. O diagnóstico foi determinado de acordo com os critérios estabelecidos para a síndrome antifosfolípide, associados às manifestações mais comuns na faixa etária pediátrica: livedo reticular e trombocitopenia. COMENTÁRIOS: A síndrome do anticorpo antifosfolípide é uma doença incomum na população pediátrica e suas manifestações clínicas, com a redução do número de plaquetas, devem ser consideradas.


OBJECTIVE: To report the case of a child diagnosed with antiphospholipid syndrome associated with severe thrombocytopenia, and to review the literature on the subject. CASE DESCRIPTION: Child aged nine years and eight months old with severe thrombocytopenia associated with a positive anticardiolipin antibody. Data were collected by clinical history, physical examination, and laboratorial exams. Diagnosis was confirmed according to criteria established for the antiophospholipid syndrome, associated with the presence of the most common manifestations of the syndrome in children: livedo reticularis and thrombocytopenia. COMMENTS: The antiphospholipid syndrome is an uncommon pediatric disease, and clinical manifestations such as decreased platelet number should be considered.


OBJETIVO: Relatar el caso de un niño con diagnóstico de síndrome del anticuerpo antifosfolípido asociado a trombocitopenia grave y realizar una revisión de literatura sobre el tema. DESCRIPCIÓN DEL CASO: Niño de nueve años y ocho meses de edad, con trombocitopenia grave asociada a anticuerpo anticardiolipina positivo. Los datos fueron recogidos por medio de historia, examen físico y exámenes complementarios de la paciente internada en un hospital de Curitiba, en Paraná (Brasil). El diagnóstico fue determinado conforme a los criterios establecidos para el síndrome antifosfolípido, asociados a las manifestaciones más comunes en la franja de edad pediátrica: livedo recticular y trombocitopenia. COMENTARIOS: El síndrome del anticuerpo antifosfolípido es una enfermedad poco común en la población pediátrica, y su manifestación con reducción del número de plaquetas debe ser considerada.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Livedo Reticular/complicações , Síndrome Antifosfolipídica/complicações , Trombocitopenia/complicações
12.
Rev. bras. reumatol ; 50(3): 262-272, maio-jun. 2010. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-551957

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a frequência de manifestações clínicas e laboratoriais em pacientes com síndrome antifosfolípide primária (SAFP) com anticorpos antinucleares positivos (FAN Hep-2+), comparados àqueles com esses anticorpos negativos (FAN Hep-2 -). PACIENTES E MÉTODOS: Estudo transversal em 58 pacientes (82,8 por cento mulheres) com SAFP. Foram avaliados os dados demográficos, clínicos, comorbidades, medicações e anticorpos antifosfolípides. RESULTADOS: Dos 58 pacientes incluídos no estudo, vinte (34,5 por cento) apresentaram presença de FAN Hep-2. Comparando-se o grupo de pacientes FAN Hep-2+ com aqueles FAN Hep-2 -, verificou-se que ambos os grupos de pacientes com SAFP não diferiram estatisticamente em relação aos dados demográficos, bem como em relação ao tempo de doença. Em relação às manifestações clínicas e laboratoriais, o grupo com FAN Hep-2 + apresentou maior frequência de trombose venosa profunda (85 versus 52,6 por cento, P = 0,04), uma frequência estatística e significativamente maior de anticardiolipina IgG (85 versus 52,6 por cento, P = 0,02) e uma tendência para anticardiolipina IgM (80 por cento versus 52,6 por cento, P = 0,05), bem como maiores medianas desses anticorpos [33 (0-128) versus 20 (0-120) GPL, P = 0,008] e [33 (0-120) versus 18,5 (0-120) MPL, P = 0,009]. Tal diferença não foi observada no que se refere a outras manifestações da SAF, presença de comorbidades, estilo de vida e uso de medicações. CONCLUSÃO: Pacientes com SAFP que apresentam FAN Hep-2+ têm maior frequência de trombose venosa profunda e anticardiolipinas IgG e IgM.


OBJECTIVE: To evaluate the frequency of clinical and laboratory manifestations in patients with primary antiphospholipid syndrome (PAPS) with positive antinuclear antibodies (ANA Hep-2+) compared to those in whom this antibody is negative (ANA Hep-2-). PATIENTS AND METHODS: This is a transversal study with 58 patients (82.8 percent females) with PAPS. Demographic and clinical data, comorbidities, medications, and antiphospholipid antibodies were evaluated. RESULTS: Twenty (34.5 percent) out of 58 patients were positive for ANA Hep-2. Comparing the group of patients ANA Hep-2+ with those that were ANA Hep-2-, it was observed that both groups of patients with APS did not show statistically significant differences regarding demographic data, as well as the duration of the disease. As for clinical and laboratorial manifestations, the ANA Hep-2+ group showed higher frequency of deep venous thrombosis (85 versus 52.6 percent, P = 0.04), a statistically higher frequency of anticardiolipin IgG (85 versus 52.6 percent, P = 0.02), and a tendency for anticardiolipin IgM (80 percent versus 52.6 percent, P = 0.05), as well as greater medians of those antibodies [33 (0-128) versus 20 (0-120) GPL, P = 0.008] and [33 (0-120) versus 18,5 (0-120) MPL, P = 0.009]. Such difference was not observed regarding other manifestations of APS, presence of comorbidities, lifestyle, and medications used. CONCLUSIONS: Patients with PAPS with ANA Hep-2+ have a higher frequency of deep venous thrombosis and anticardiolipin IgG and IgM.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Anticorpos Antinucleares/sangue , Síndrome Antifosfolipídica/sangue , Síndrome Antifosfolipídica/diagnóstico
13.
Rev. bras. anal. clin ; 42(3): 201-204, 2010. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-568097

RESUMO

O anticoagulante lúpico (AL) é um importante achado laboratorial para o diagnóstico da síndrome dos anticorpos antifosfolípedes e para melhor entendimento de suas manifestações clínicas. Este trabalho teve como objetivo verificar a prevalência de AL em pacientes encaminhados ao Hemocentro do Ceará (HEMOCE) pelo Hospital Universitário Walter Cabtídio, bem como buscar uma correlação com o quadro clínico pré-existente. Os dados foram obtidos nas fichas laboratoriais. Foram analisadas 197 amostras. A metodologia utilizada foi a pesquisa de AL através do teste do veneno de Víbora Russel (TDVVR), tempo de protrombina (TAP) e Tempo parcial de tromboplastina ativado (TTPa), usando equipamento automatizado (Behring Coagulation Timer, Dade Behring)com metodologia coagulométrica...O estudo identificou a prevalência de AL na população atendida e mostrou a relação entre os achados laboratoriais com os sinais e sintomas dos pacientes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Síndrome Antifosfolipídica , Inibidor de Coagulação do Lúpus , Prevalência
14.
Rev. bras. reumatol ; 49(5): 599-605, set.-out. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-531522

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de sorologia positiva para hepatites B e C em pacientes com síndrome antifosfolípide (SAF) primária. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo transversal de 47 pacientes com SAF primária (critérios de Sapporo). Foram avaliados os dados demográficos, clínicos, medicações e sorologias para hepatites B e C e PCR nos resultados positivos. RESULTADOS: A média de idade da população estudada foi de 38 ± 11 anos, sendo 80,8 por cento do sexo feminino e 68 por cento da cor branca. A média de duração da doença foi de 67 ± 61 meses (variando de 1 - 240 meses). Os eventos arteriais foram vistos em 61,7 por cento dos casos, os venosos em 51 por cento e os obstétricos em 38,3 por cento. Cinco (10,6 por cento) pacientes com SAF primária apresentaram sorologia positiva para hepatite B ou C. Desses, três pacientes foram positivos para anti-HBs, com anti-HBc positivo em apenas um deles, e os outros dois foram positivos para hepatite C. A análise da PCR qualitativa não detectou RNA do vírus C em nenhum desses dois pacientes positivos. CONCLUSÃO: Uma pequena percentagem de pacientes com SAF primária apresenta sorologia positiva para hepatites B e C, sendo em todos os casos pós-vacinal ou cicatriz sorológica.


OBJECTIVE: The objective of the present study was to evaluate the prevalence of hepatitis B and C serology in patients with primary antiphospholipid syndrome (APS). METHODS: This is a transversal study with 47 patients with primary APS (Sapporo's criteria). Demographic and clinical data, medications, and hepatitis B and C serologies, with PCR in positive cases, were evaluated. RESULTS: The study population had a mean age of 38±11 years, 80.8 percent were females, and 68 percent Caucasian. The mean duration of the disease was 67 ± 61 months (ranging from 1 to 240 months). Arterial events were seen in 61.7 percent of the patients, venous events in 51 percent, and obstetric events in 38.3 percent. Five (10.6 percent) patients with primary APS had positive serologies for hepatitis B or C. Three of them were positive for anti-HBs, and only one was anti-HBc positive; the other two patients were positive for hepatitis C. Qualitative PCR did not detect hepatitis C viral RNA in neither of the positive patients. CONCLUSION: A small percentage of patients with primary APS had positive serology for hepatitis B and C, and all represented cases post-vaccine or serology scar.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Anticorpos Antifosfolipídeos , Síndrome Antifosfolipídica , Doenças Autoimunes , Hepatite B , Hepatite C , Sorologia
15.
Rev. bras. reumatol ; 49(4): 337-345, jul.-ago. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-521685

RESUMO

OBJETIVOS: Investigar a prevalência de hiper-homocisteinemia e suas possíveis associações clínicas e laboratoriais em pacientes com síndrome antifosfolípide primária (SAFP). PACIENTES E MÉTODOS: Estudo transversal de 27 pacientes (88% mulheres) com SAFP (critérios de Sapporo). Foram avaliados dados demográficos, clínicos, comorbidades, medicações, anticorpos antifosfolípides, colhendo-se uma amostra de sangue para dosagem da homocisteína, pela técnica de cromatografia líquida de alta resolução. RESULTADOS: Seis (22%) dos 27 pacientes apresentaram níveis de homocisteinemia acima dos valores normais (98,7 ± 8,9 versus 8,0 ± 2,9 »M, P = 0,0008). Comparando-se o grupo de pacientes com hiper-homocisteinemia com aquele que apresentava níveis normais, verificou-se que ambos os grupos de pacientes com SAFP não diferiram estatisticamente em relação aos dados demográficos (idade, cor branca, peso, altura e índice de massa corporal), bem como ao tempo de duração de doença (64 ± 39,6 versus 77,9 ± 61,3 meses, P = 0,32). Nenhum dos grupos apresentou diferenças quanto às manifestações da doença (eventos arteriais, venosos e obstétricos, trombose venosa profunda, tromboembolismo pulmonar, plaquetopenia, infarto agudo do miocárdio, angina e acidente vascular cerebral), comorbidades (hipertensão arterial e dislipidemia), ao estilo de vida (atividade física e tabagismos atual e pregresso), bem como ao uso de medicações (corticoide atual e pregresso, estatina, cloroquina e ácido acetilsalicílico). A prevalência e os títulos de anticorpos anticardiolipina foram semelhantes em ambos os grupos. CONCLUSÃO: A hiper-homocisteinemia pode ser detectada em cerca de um quarto da população com SAFP, sem associação com características distintivas clínicas e laboratoriais dessa doença.


OBJECTIVES: The objective of this study was to investigate the prevalence of hyperhomocysteinemia and its possible clinical and laboratorial associations in patients with primary antiphospholipid syndrome (PAPS). PATIENTS AND METHODS: This is a transversal study with 27 patients (88 percent women) with PAPS (Sapporo criteria). Demographic and clinical data, as well as comorbidities, medications, antiphospholipid antibodies, and blood concentrations of homocysteine, measured by high resolution liquid chromatography, were evaluated. RESULTS: Six (22 percent) out of 27 patients had high levels of homocysteine (98.7 ± 8.9 versus 8.0 ± 2.9 »M, P = 0.0008). Comparison between the group of patients with hyperhomocysteinemia and the group of patients with normal serum homocysteine levels did not show differences in the demographic data (age, white, weight, height, and body mass index) or in the duration of the disease (64 ± 39.6 versus 77.9 ± 61.3 months, P = 0.32). Differences in disease manifestations (arterial, venous, and obstetric events, deep venous thrombosis, pulmonary thromboembolism, thrombocytopenia, acute myocardial infarction, angina, and stroke), comorbidities (hypertension and hyperlipidemia), life style (physical activity, past and present smoking), as well as the use of medications (past and present use of corticosteroids, statins, chloroquine, and acetylsalicylic acid), were not observed between both groups. The prevalence and titers of anticardiolipin antibodies were similar in both groups of patients. CONCLUSION: Hyperhomocysteinemia can be detected in approximately one fourth of the PAPS patients, and it is not associated with distinct clinical and laboratorial characteristics of this disorder.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hiper-Homocisteinemia , Anticorpos Antifosfolipídeos , Homocisteína/administração & dosagem , Síndrome Antifosfolipídica , Trombofilia , Trombose
16.
Rev. bras. reumatol ; 49(3)maio-jun. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-518742

RESUMO

OBJETIVO: Determinar a prevalência de anticoagulante lúpico (LAC) e dos isótipos de anticardiolipina (ACL) e suas eventuais associações clínicas. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo retrospectivo que avaliou manifestações clínicas e laboratoriais em indivíduos que apresentaram positividade para anticorpos antifosfolipídios no Hospital Edmundo Vasconcelos entre março de 2005 e junho de 2006. RESULTADOS: Cento e seis indivíduos (média de idade 42,2 ± 14,1 anos, 84 por cento do sexo feminino) foram incluídos no estudo. A prevalência de trombose foi de 17,9 por cento (19/106) e de morbidade gestacional foi de 12,3 por cento (13/106). O diagnóstico de Síndrome Antifosfolípide (SAF) foi feito em 23,6 por cento (25/106), sendo primária em 68 por cento (17/25) e secundária em 32 por cento (8/25). A prevalência de ACL foi de 97,1 por cento (103/106) e de LAC foi de 11,4 por cento (5/44 dos exames realizados). ACL isótipos IgM, IgG e IgA foram encontrados em 100 por cento, 23,3 por cento e 4,9 por cento dos 103 soros ACL positivos, respectivamente. Para o diagnóstico de SAF, a ACL IgM apresentou sensibilidade de 92 por cento e especificidade de 1,2 por cento, enquanto a ACL IgG teve sensibilidade de 40 por cento e especificidade de 82,5 por cento. A ausência de ACL IgG teve alto valor preditivo negativo (81,4 por cento) para SAF. O LAC apresentou sensibilidade de 18,7 por cento e especificidade de 92,8 por cento. A curva Receiver Operating Characteristic (ROC) demonstrou maior área abaixo da curva para ACL IgG e LAC. CONCLUSÃO: Em amostra aleatória de indivíduos com anticorpos antifosfolipídios positivos, ACL IgG e LAC apresentaram maior especificidade para o diagnóstico de SAF, que se caracterizou pela maior prevalência de trombose.


OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of lupus anticoagulant (LAC) and isotypes of anticardiolipin (ACL) antibodies and its possible clinical associations. PATIENTS AND METHODS: A retrospective study analyzed clinical and laboratorial manifestations in individuals who showed positive antiphospholipid antibodies followed-up at Hospital Edmundo Vasconcelos from March 2005 to June 2006. RESULTS: 106 participants (mean age of 42.2 ± 14.1 years at inclusion and female gender in 84 percent of patients) were included in the study. The prevalence of thrombosis was 17.9 percent (19/106 patients) and pregnancy morbidity was 12.3 percent (13/106 patients). The antiphospholipid syndrome (APS) was confirmed in 23.6 percent (25/106 patients), and it was primary in 68 percent (17/25 patients) and secondary in 32 percent (8/25 patients). The ACL antibodies were found in 97.1 percent (103/106) and LAC in 11.4 percent (5/44 of the serum samples tested). IgM, IgG and IgA ACL isotypes were respectively found in 100 percent, 23.3 percent and in 4.9 percent of these ACL positive sera. For APS diagnosis the sensitivity of IgM ACL was 92 percent and its specificity was 1.2 percent, while IgG ACL had a sensitivity of 40 percent and specificity of 82.5 percent. The absence of IgG ACL had a high negative predictive value for APS diagnosis (81.4 percent).The analysis of the Receiver Operating Characteristic (ROC) curve showed larger area under the curve for ACL IgG and LAC. CONCLUSION: In a random sample of individuals with positive antiphospholipid antibodies, IgG ACL and LAC showed a larger specificity for APS diagnosis which had been characterized by a higher prevalence of thrombosis.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Anticorpos Anticardiolipina , Anticorpos Antifosfolipídeos , Doenças Autoimunes , Síndrome Antifosfolipídica/diagnóstico , Trombose , Trombose Venosa
17.
Rev. bras. reumatol ; 49(3)maio-jun. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-518743

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar níveis de lipoproteína(a) em pacientes com síndrome antifosfolípide primária (SAFP) e suas possíveis associações clínicas e laboratoriais. MÉTODOS: Estudo transversal de 46 pacientes (93,5 por cento do sexo feminino) com SAFP (critérios de Sapporo). Foram avaliados os dados demográficos e clínicos, medicações, anticorpos antifosfolípides, além da medida dos níveis séricos em jejum da lipoproteína(a). RESULTADOS: Os níveis de lipoproteína(a) ( > 30 mg/dL) foram vistos em 43,5 por cento dos pacientes com SAFP, com média de 42 ± 43,5 mg/dL. Comparando-se o grupo com níveis maiores que 30 mg/dL com o grupo de pacientes com níveis menores ou iguais a este valor, não foram observadas diferenças significativas em relação a dados demográficos (idade, sexo, cor branca, peso, altura e índice de massa corporal), manifestações da doença (eventos arteriais, venosos, obstétricos, plaquetopenia), eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocárdio, angina, acidente vascular cerebral), comorbidades, estilo de vida (atividade física, tabagismo atual e pregresso), uso de medicações (corticoide atual e pregresso, estatina, cloroquina), bem como à frequência de positividade de anticorpos antifosfolípides. CONCLUSÃO: Pacientes com SAFP apresentam uma frequência elevada de níveis aumentados de lipoproteína(a). Entretanto, nenhuma associação dessa anormalidade com as variáveis clínicas e laboratoriais estudadas foi encontrada.


OBJECTIVE: To evaluate levels of lipoprotein(a) in patients with primary antiphospholipid syndrome (PAPS) and its possible associations with clinical and laboratory features. METHODS: Transversal study with 46 (93.5 percent female) PAPS patients (Sapporo criteria). Demographic, clinical, drugs use, and antiphospholipid antibodies data were evaluated, as well as measurements of lipoprotein(a) serum fasting levels. RESULTS: Elevated levels of lipoprotein(a) ( > 30 mg/dL) were observed in 43.5 percent of PAPS patients, with a mean of 42 ± 43.5 mg/dL. A comparison between patients with lipoprotein(a) higher than 30 mg/dL and those with < 30 mg/dL did not show any differences regarding demographics (age, gender, white race, weight, height, body mass index), diseases features (arterial, venous or obstetric events, thrombocytopenia), cardiovascular manifestations (acute myocardial infarct, angina, stroke), comorbidities, life style (physical activity, smoking), drugs use (corticosteroids, statins, chloroquine), as well as the frequency of positivity of antiphospholipid antibodies. CONCLUSION: PAPS patients had a high frequency of increased levels of lipoprotein(a), however there was no association of this abnormality with the clinical and laboratorial features herein studied.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Anticorpos Antifosfolipídeos , Síndrome Antifosfolipídica , Lipoproteína(a)
18.
Rev. bras. reumatol ; 48(6): 329-334, nov.-dez. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-506655

RESUMO

OBJETIVOS: O presente estudo tem como objetivo analisar as características clínicas, laboratoriais e imunológicas dos pacientes com síndrome antifosfolípide (SAF) e comparar indivíduos portadores da síndrome primária com portadores da secundária. PACIENTES E MÉTODOS: Foi analisado o banco de dados de 149 pacientes com SAF do Serviço de Reumatologia do HC-FMUSP que satisfaziam os critérios de classificação para SAF. RESULTADOS: A amostra consistiu de 140 (94 por cento) mulheres e 9 (6 por cento) homens, com média de idade de 39,7 ± 11,6 anos. A SAF primária perfez o total de 50 (33,8 por cento) pacientes. As tromboses arteriais foram mais significativamente freqüentes no grupo de SAF primária em relação à secundária (56 por cento versus 35,7 por cento, p = 0,02), mais especificamente a presença da síndrome de Sneddon (8 por cento versus 0, p = 0,012) e isquemia de extremidades (18 por cento versus 5 por cento, p = 0,017). Com exceção de catarata, que foi mais freqüente no grupo associado ao LES (10 por cento versus 0, p = 0,017), não se observou diferenças significativas em relação às outras comorbidades. Em relação aos auto-anticorpos, o grupo de SAF secundária apresentou significativamente maior prevalência de FAN (99 por cento versus 60 por cento, p < 0,0001), anti-ENA (45,9 por cento versus 22 por cento, p = 0,007) e anti-Ro/SS-A (43 por cento versus 8 por cento, p < 0,0001). Com exceção da anticardiolipina IgG que foi mais freqüentemente observada no grupo de SAF secundária (84,7 por cento versus 60 por cento, p = 0,0018), os outros anticorpos antifosfolípides (anticardiolipina IgM e anticoagulante lúpico) não diferiram entre os grupos. CONCLUSÕES: O presente estudo identificou população de SAF primária que apresenta maior freqüência de fenômenos trombóticos arteriais, mais especificamente a síndrome de Sneddon e isquemia de extremidades, em relação aos pacientes com SAF secundária. Reforçou, também, o papel de auto-anticorpos na...


OBJECTIVES: The aim of this study was to analyze the prevalence and characteristics of the main clinical, immunologic and laboratorial features of antiphospholipid syndrome (APS), and to perform a comparison between primary and secondary forms of APS. PATIENTS AND METHODS: A data base of 149 patients from HCFMUSP who met the preliminary criteria for the classification of APS was analyzed. RESULTS: The pattern consisted of 140 (94 percent) female and 9 (6 percent) male patients with a mean age of 39.7 ± 11.6years. Primary APS was present in 50 (33.8 percent) of the patients. Arterial thrombosis were more found in primary APS compared to secondary APS (56 percent vs. 35.7 percent, p = 0.02), more specifically the presence of Sneddon's syndrome (56 percent vs. 35,7 percent, p = 0.02) and limbs ischaemia (18 percent vs. 5 percent, p = 0.017) were more prevalent in the first group. Except cataract that was more frequently observed in secondary APS group (10 percent vs. 0, p = 0.017), no other significant difference was found regarding comorbidities. In relation to autoantibodies, the secondary APS patients had a more significant prevalence of ANA (99 percent vs. 60 percent, p < 0.0001), anti-ENA (45.9 percent vs. 22 percent, p = 0.007) e anti-Ro/SS-A (43 percent vs. 8 percent, p < 0.0001). Antiphospholipid antibodies (IgM anticardiolipin and lupus anticoagulant) did not differ between the groups, except IgG anticardiolipin that was more found in secondary APS group (84.7 percent vs. 60 percent, p = 0.0018), CONCLUSIONS: the present study showed that primary APS had more arterial thrombotic events, more specifically Sneddon's syndrome and limbs ischemia, than secondary APS. It was also reinforced the role of autoantibodies to identify patients with APS associated to SLE.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Pessoa de Meia-Idade , Anticorpos Anticardiolipina , Anticorpos Antifosfolipídeos , Síndrome Antifosfolipídica , Lúpus Eritematoso Sistêmico , Síndrome Antifosfolipídica/epidemiologia , Trombofilia
19.
Rev. bras. reumatol ; 48(6): 366-372, nov.-dez. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-506659

RESUMO

OBJETIVO: Descrever as características clínicas, laboratoriais e de desfecho de uma série de casos com diagnóstico definido de síndrome antifosfolípide (SAF) pediátrica. MÉTODOS: Estudo observacional-retrospectivo de referência pediátrica terciária, que identificou os casos por meio de evento vascular, trombose venosa ou oclusão arterial, determinação de anticorpos anticardiolipina (IgG e IgM) e teste do anticoagulante lúpico. RESULTADOS: Foram identificados cinco casos atendidos nos últimos cinco anos, sendo dois meninos e três meninas. A trombose venosa ocorreu em seios venosos cerebrais (2), fibular (2), poplítea (1), femoral (1), intestinal (1), renal (1), acompanhados por oclusão arterial intestinal (1), de artéria renal (1) e artéria digital (1), esta resultando gangrena periférica como evento recorrente durante anticoagulação com warfarina. Um abortamento espontâneo ocorreu em uma adolescente em vigência de púrpura trombocitopênica, evoluindo com anemia hemolítica (síndrome de Evans) e desfecho fatal por hemorragia. A investigação laboratorial em todos os casos resultou, pelo menos, uma determinação positiva de anticardiolipina IgG e/ou IgM, sendo considerados como SAF primária. Três dos casos estão em seguimento com anticoagulação oral. CONLUSÃO: A trombose venosa cerebral e de extremidades foram os eventos mais freqüentes. A presente série alerta para a investigação e o diagnóstico precoces, com abordagem multidisciplinar para o tratamento.


OBJECTIVE: To describe clinical and laboratorial features as well as outcome in a paediatric series with defined diagnosis of antiphospholipid syndrome. METHODS: A descriptive-retrospective report from a pediatric tertiary referral, with case ascertainment by vascular events identification, either venous thrombosis or arterial occlusion, anti-cardiolipin antibodies (IgG and IgM) titres and lupus anticoagulant tests. RESULTS: Five cases, being two boys and three girls, were identified in the last five years. Venous thrombosis occurred in brain sinus vessels (2), fibular (2), popliteal (1), femoral (1), intestinal (1) and renal (1) veins, followed by arterial occlusion in the gut (1), kidneys (1) halux (1) this resulted in digit gangrene as a recurrent event occurring during warfarin treatment. A spontaneous abortion occurred in an adolescent with thrombocytopenic purpura evolving into haemolytic anemia (Evans Syndrome) and bleeding fatal outcome. Laboratory investigation resulted in at least one positive titre of IgG and/or IgM anticardiolipin antibodies in all of the cases, being considered as primary antiphospholipid syndrome. Three cases have been followed under oral anticoagulation treatment. CONCLUSION: Cerebral and extremities venous thrombosis were the most frequent events in this series. This points to early diagnosis and team approach for investigation and treatment.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Feminino , Criança , Anticorpos Anticardiolipina , Anticorpos Antifosfolipídeos , Síndrome Antifosfolipídica , Trombose Venosa
20.
Rev. bras. reumatol ; 47(4): 281-285, jul.-ago. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-464718

RESUMO

Síndrome antifosfolípide ou síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF) é uma desordem auto-imune sistêmica, que se apresenta com trombose arterial ou venosa de repetição e complicações obstétricas, na presença de anticorpos antifosfolípides (aFL), seja anticardiolipina (aCL), anti-[beta]2glicoproteína I (anti-[beta]2GpI) ou anticoagulante lúpico (aL), todos envolvidos na sua patogênese. As manifestações clínicas incluem alterações cutâneas, cardíacas, pulmonares, renais e hematológicas, além de envolvimento do sistema nervoso. Várias manifestações neurológicas têm sido atribuídas à SAF. AVC (acidente vascular cerebral) é a complicação mais freqüente e de maior impacto clínico. Relato e série de casos, em diferentes publicações, têm descrito a associação entre neuropatia periférica, particularmente a síndrome de Guillain-Barré (SGB), e SAF. Faltam estudos com enfoque na neurocondução. O impacto que essas outras manifestações terão em futuras revisões para classificação dependerá de investigação clínico-epidemiológica, com desenho apropriado, para responder a essas questões.


Antiphospholipid syndrome (APS) or antiphospholipid antibodies syndrome is an autoimmune systemic disorder, associated with recurrent arterial and venous thrombosis and obstetric complications, in the presence of antiphospholipid antibodies. Either anti-cardiolipin, anti-[beta]2glicoprotein I (anti-[beta]2GpI) antibodies or the presence of the lupus anticoagulant phenomenon can be related to its pathogenesis. The clinical manifestations include skin disease, cardiac, pulmonary, renal and hematologic features, and neurologic involvement. A large number of neurologic manifestations has been described in association with APS. The most common and serious complication is stroke. Case reports and case series have pointed out the relationship between peripheral neuropathy syndromes, particularly Guillain-Barré, and APS. Studies on nerve conduction in APS are lacking. Their impact in the next classification of APS will depend on the development of appropriated clinical-epidemiologic studies.


Assuntos
Humanos , Anticorpos Antifosfolipídeos , Síndrome Antifosfolipídica , Doenças Autoimunes , Síndrome de Guillain-Barré
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...